como deuses
O mundo é
dos instintos
e a razão
seu simples instrumento
talvez o
melhor, a maior das diretrizes
Ferramenta
das emoções, das paixões puras
e de suas
formas obtusas
ao contrário
do que tu dizes
o frio
inexaurível dos con$umidos
o sombrio
amor das bruxas
o ego excêntrico dos exibidos
emoção fria
ancestral
mitologia
a culpa
humana de sonegar
o peso
análogo de a sí negar
ou no peito
a cama desfeita
a paixão
egoísta dos narcisos
o hábito
passional de qualquer vício
E O QUE HÁ
DE MAIOR NO MUNDO
Não me digam
que o mundo está perdido
por não
agirmos por instinto!
No intuito
de vivermos como deuses
é que
racionalizamos os seus usos
e
deliberamos a falta de controle
nossa paixão
de gelo
No instinto
de virarmos burgueses
é que
contabilizamos os seus juros
ávidos por sempre mais! bicho homem!
nossa estranha fome
No infinito
de algumas vezes
em garrafas
que esvaziamos juntos
acreditamos
em
felicidades pelos instintos
mas só por
eles nós já vivemos
e nós não
vemos
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